CARLOS

MOTTA

Conhecido como um dos designers mais interessantes da atualidade, Carlos Motta começou a trabalhar com madeira no ano de 1975, em São Paulo, no bairro Vila Madalena. Formado em arquitetura, é apaixonado por surf, pelo amor e também pela natureza, fato que reflete em seus artigos, tem um trabalho caracterizado por ser informal, mas composto por claros conceitos.

Após estudar as técnicas construtivas em madeira e ferro um período na Califórnia, Carlos Motta inaugura, em 1978, o “Atelier Carlos Motta” – considerado uma marcenaria muito bem equipada – com foco em projetos arquitetônicos e execução de móveis, esculturas, objetos de uso. Alguns destes artigos são artesanais, outros produzidos em série e algumas peças únicas seguindo linhas sofisticadas de grande teor artesanal, até mesmo artigos exclusivos, pedidos especiais de clientes e certos pedidos conceituais para exposições e colecionadores.

A empresa de Carlos Motta surgiu nos anos 70, em conjunto com o estrondoso movimento de contracultura, do surf, da yoga, da alimentação e de uma vida mais natural. Por este motivo, Carlos Motta escolheu trabalhar com a busca pelo óbvio, isto é, o simples, o respeitoso, comparecendo na área de construção civil.

O lema de Carlos Motta é a ecologia e o respeito pela natureza, carregando a preocupação com a preservação ambiental e social, para então, causar o menor impacto possível no mundo e para com as futuras gerações.

As peças de Carlos Motta clamam a todo o momento por menos pesquisa formal e mais estudo sobre a matéria-prima da qual nutre verdadeira paixão, a madeira. Material que apresenta diversas texturas, cores e densidades.

Dentre todos os grandes nomes do design brasileiro, Carlos Motta se identifica mais com Zanine Caldas do que com Tenreiro ou Sérgio Rodrigues. Este fato se deve, possivelmente, pelo estilo livre e casual de Caldas, já que seus móveis trazem sempre um período de sua história, o que torna as peças ainda mais especiais.